As
Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que uma unidade da 828ª
Brigada Bislamach estava patrulhando Tal al-Sultan, uma área de Rafah,
na quarta-feira (16/10).
Naquele
momento, nada parecia particularmente notável no confronto, e os
soldados só voltaram ao local na manhã de quinta-feira (17/10).
Foi
então que, enquanto eles inspecionavam os corpos, descobriu-se que um
dos mortos tinha uma semelhança impressionante com o líder do Hamas.
O
cadáver permaneceu no local, no entanto, devido à suspeita de
armadilhas — em vez de transportá-lo, parte de um dedo foi removida e
enviada a Israel para testes.
O corpo dele foi finalmente retirado e levado para Israel no fim daquele dia, quando a área foi considerada segura.
Daniel Hagari, porta-voz das FDI, disse que suas forças "não sabiam que ele estava lá, mas continuaram a operar".
Segundo ele, os soldados identificaram os três homens que corriam de casa em casa, e os confrontaram antes que se separassem.
O homem identificado como Sinwar "correu sozinho para um dos prédios", e foi morto após ser localizado com ajuda de um drone.
Nenhum
dos reféns que Sinwar estaria usando como escudo humano estava
presente, e sua pequena comitiva sugere que ele estava tentando passar
despercebido ou que havia perdido muitos daqueles que o protegiam.
O
ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou: "Sinwar morreu
enquanto era atacado, perseguido e fugia — ele não morreu como um
comandante, mas como alguém que só se preocupava consigo mesmo. Esta é
uma mensagem clara para todos os nossos inimigos".
Imagens
de drones divulgadas pelos militares israelenses na noite de
quinta-feira mostram supostamente os momentos finais de Sinwar antes de
ser morto.
O vídeo parece ter sido filmado por um drone voando pela janela aberta de um prédio quase destruído.
Ele se aproxima de um homem, com a cabeça coberta, sentado em uma poltrona no primeiro andar de uma casa repleta de escombros.
O homem, que parece estar ferido, atira então o que parece ser um pedaço de pau no drone, e o vídeo termina.
Foi
então que, enquanto eles inspecionavam os corpos, descobriu-se que um
dos mortos tinha uma semelhança impressionante com o líder do Hamas.
O
cadáver permaneceu no local, no entanto, devido à suspeita de
armadilhas — em vez de transportá-lo, parte de um dedo foi removida e
enviada a Israel para testes.
O corpo dele foi finalmente retirado e levado para Israel no fim daquele dia, quando a área foi considerada segura.
Daniel Hagari, porta-voz das FDI, disse que suas forças "não sabiam que ele estava lá, mas continuaram a operar".
Segundo ele, os soldados identificaram os três homens que corriam de casa em casa, e os confrontaram antes que se separassem.
O homem identificado como Sinwar "correu sozinho para um dos prédios", e foi morto após ser localizado com ajuda de um drone.
Nenhum
dos reféns que Sinwar estaria usando como escudo humano estava
presente, e sua pequena comitiva sugere que ele estava tentando passar
despercebido ou que havia perdido muitos daqueles que o protegiam.
O
ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou: "Sinwar morreu
enquanto era atacado, perseguido e fugia — ele não morreu como um
comandante, mas como alguém que só se preocupava consigo mesmo. Esta é
uma mensagem clara para todos os nossos inimigos".
Imagens
de drones divulgadas pelos militares israelenses na noite de
quinta-feira mostram supostamente os momentos finais de Sinwar antes de
ser morto.
O vídeo parece ter sido filmado por um drone voando pela janela aberta de um prédio quase destruído.
Ele se aproxima de um homem, com a cabeça coberta, sentado em uma poltrona no primeiro andar de uma casa repleta de escombros.
O homem, que parece estar ferido, atira então o que parece ser um pedaço de pau no drone, e o vídeo termina.
Crédito, Getty Images Legenda da foto, Um outdoor com a foto de Sinwar, em Tel Aviv, pede aos israelenses que se unam contra seu inimigo mais procurado
Sinwar 'eliminado'
Israel
anunciou pela primeira vez que estava "investigando a possibilidade" de
Sinwar ter sido morto em Gaza na tarde de quinta-feira.
Poucos
minutos após o anúncio, fotos publicadas nas redes sociais mostravam o
corpo de um homem com características muito semelhantes às do líder do
Hamas, que havia sofrido ferimentos catastróficos na cabeça. As imagens
são muito fortes para serem republicadas.
No
entanto, as autoridades advertiram que "neste momento" a identidade de
qualquer um dos três homens mortos não podia ser confirmada.
Pouco
tempo depois, fontes israelenses disseram à BBC que as autoridades
estavam "cada vez mais confiantes" de que o haviam matado. Mas afirmaram
que todos os testes necessários deveriam ser realizados antes de a
morte poder ser confirmada.
Esses
testes não demoraram muito. Na noite de quinta-feira, Israel anunciou
que eles haviam sido concluídos, e que Sinwar foi confirmado como
"eliminado".
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o "mal" havia sofrido um "duro golpe", mas alertou que a guerra de Israel em Gaza não havia terminado.
Crédito, FDI Legenda da foto, Comandantes militares israelenses visitaram o local onde Sinwar foi morto
Aperto ao cerco
Embora
Sinwar não tenha sido morto durante uma operação direcionada, as FDI
disseram que vinham operando há semanas em áreas onde a inteligência
indicava sua presença.
Em
resumo, as forças israelenses haviam limitado a localização aproximada
de Sinwar à cidade de Rafah, no sul do país, e estavam avançando
lentamente para encontrá-lo.
Sinwar
estava fugindo há mais de um ano. Sem dúvida, ele sentiu a pressão
israelense aumentar à medida que outros líderes do Hamas, como Mohammad Dief e Ismail Haniyeh,
eram mortos, e que Israel destruía a infraestrutura que ele havia usado
para cometer as atrocidades de 7 de outubro do ano passado.
Em
um comunicado, as FDI disseram que suas operações nas últimas semanas
no sul "restringiram o movimento operacional de Yahya Sinwar, enquanto
ele era perseguido por suas forças, e levou à sua eliminação".
Objetivo importante, mas não final
Matar
Sinwar era um dos principais objetivos de Israel desde os ataques de 7
de outubro do ano passado. Mas sua morte não põe fim à guerra em Gaza.
Embora
Netanyahu tenha dito que havia "acertado as contas", ele insistiu que a
guerra continuaria — sobretudo, para salvar os 101 reféns ainda
mantidos pelo Hamas.
"Para
as estimadas famílias dos reféns, eu digo: Este é um momento importante
na guerra. Continuaremos com força total até que todos os seus entes
queridos, nossos entes queridos, estejam em casa".
Em
Israel, algumas famílias disseram esperar agora que um acordo de
cessar-fogo, que leve os reféns de volta para casa, possa ser alcançado.